delegados gerais

Conheçam os Chefes da Polícia Civil do passado até os dias atuais.

clique sobre a imagem para ampliá-la

Dr. Maurício Henrique Guimarães Pereira.
Período: Março de 1983 a Novembro de 1983.
Delegado de Polícia Maurício Guimarães Pereira, jornalista, escritor e professor. Ocupou o cargo de Delegado Geral em 1983. Dirigiu o antigo DEGRAN, o DEPLAN e a ACADEPOL, além de Regionais, Seccionais e Divisões da Polícia Civil. Foi presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo no biênio 76/77.
Idealizador do Projeto "Nova Polícia", logo após a ditadura militar.
Como jornalista trabalhou na Folha de São Paulo e na rádio Record. Escreveu vários artigos sobre inquérito policial. Lecionou processo penal na Academia de Polícia e na Universidade Paulista (UNIP), além de participar de vários simpósios e encontros sobre o tema. Paradigma de pai, criou quatro filhos: um Juiz de Direito, um Promotor de Justiça e dois Delegados de Policia.

Dr. Abrahão José Kfouri.
Período: Fevereiro de 1986 a Setembro de 1986.
ABRAHÃO JOSÉ KFOURI FILHO, DELEGADO DE POLÍCIA, nasceu em Matão, em 9 de outubro de 1940, descendente de Abrahão José Kfouri e Nabiha Kfouri. É casado com Maria Marly Ribeiro Dantas Kfouri.
Diplomado pela Faculdade Católica de Direito de Santos, turma 1963. Iniciou sua carreira como escriturário da Secretaria da Segurança Pública, em 1959, em Santos, onde trabalhou até 1966.
1º de dezembro de 1967, ingressou na classe inicial da carreira de delegado de polícia, por concurso público, onde exerceu suas funções nos municípios de Ibaté (titular), São Carlos (Setor de Investigações Gerais e Ciretran), Vicente de Carvalho (titular), Guarujá (adjunto), Santos (plantonista – 3º SP, adjunto – 4º DP e titular – 2º DP, bem como 1º Assistente da então Delegacia Regional), São Vicente (titular) e São Paulo (Centros de Planejamento e Controle, SSP, DETRAN e DGP).
Além disso, exerceu diversos cargos em comissão como: de Assistente Técnico do Centro de Planejamento e Controle de Polícia Especializada, Assessor Especial do Delegado Geral de Polícia, Assessor Civil do Secretário da Segurança Pública, Secretário de Cursos Complementares da Academia da Polícia Civil, Assistente do Departamento de Planejamento da Polícia Civil, Titular da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes – DENARC, Diretor do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN, Delegado Geral de Polícia.
Ao longo de sua carreira como Delegado de Polícia, como reconhecimento por todo o seu trabalho, recebeu cinco promoções, todas por merecimento.
O Delegado Abrahão José Kfouri Filho, como se vê, é um homem preocupado com tudo a sua volta, tanto é assim que foi Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, de 1988 a 1989, bem como foi membro nato do Conselho de Ética da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.
Após aposentar-se em 1991, Abrahão José Kfouri Filho passou a dedicar-se ao exercício da advocacia, especializando-se em Direito Administrativo, em especial, na defesa de direitos de servidores públicos. Foi assessor jurídico da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.
Além da função de delegado e do exercício da advocacia, o homenageado deu aulas como professor adjunto II, em Direito Administrativo na Faculdade de Direito da Universidade Paulista – UNIP, desde 1992, ora licenciado e como professor de Direito Constitucional, desde 1982, em Licitação e Polícia Judiciária na Academia de Polícia Civil.
Por toda sua dedicação, não lhe faltam condecorações, como: o Diploma de “Amigo da Marinha”, Cidadão Emérito de Matão, Cidadão Honorário de Ibaté, Cidadão Honorário de Guarujá, Membro fundador da Academia de Ciências, Letras e Artes dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.
É de se destacar, os inúmeros títulos constantes do seu currículo: o do Curso Especial de Administração, na Faculdade de Economia e Administração da USP, em Convênio com a Secretaria da Segurança Pública; Certificado de freqüência e participação do Ciclo de Conferências sobre Segurança Nacional e Desenvolvimento – ADESG; Certificado de freqüência às I a II Semanas de Estudos Policiais, organizadas pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo; Certificado de freqüência ao I Ciclo de Estudos de Criminologia, organizado pelo Instituto dos Advogados de São Paulo e pelo Departamento Estadual de Polícia Científica em São Paulo; Certificado de conclusão do Curso CPM-PERT – Planejamento, Programação e Controle, ministrado pelo IDORT, São Paulo; Certificado de participação no I Congresso Brasileiro de Administração Penitenciária em São Paulo; Curso de Mestrado em Direito Público – conclusão dos créditos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, 1977/78.
Outrossim, vários são os trabalhos publicados pelo Abrahão José Kfouri Filho:
- “Liberdade de Imprensa e o Direito Positivo Brasileiro”, no Curso de Pós-Graduação, em 1977;
- “Tutela jurisdicional e exigência de prévio exaurimento de vias administrativas”, no Curso de Pós-Graduação, em 1978;
- “Criminalidade Violenta”, em 1981;
- “Ordem Pública, em 1982;
- “Crimes contra a Saúde Pública”, em 1982;
- “A Polícia Civil e sua Institucionalização no Direito Brasileiro”, em 1989;
- “Caderno de Direito Administrativo”, Ed. Terra, em 1995;
- “Compêndio de Direito Administrativo”, Ed. Terra, em 1998.
Participou de palestras e conferência em Faculdades, Escolas, Associações de Classe, Unidades da Administração Pública Direta e Indireta, Clubes de Servir, nos mais diversos temas: Criminalidade e Violência; Drogas; Prostituição; função da Polícia; Polícia e Comunidade; Estatuto dos Funcionários Públicos; A Constituição e os Servidores Públicos; Administração Pública e Serviço Público; Princípios da Administração Pública; Licitação; Processo Administrativo Disciplinar e Aposentadoria Especial do Policial Civil, etc.
Cabe ressaltar, ainda, as participações do Abrahão José Kfouri Filho como:
- membro da Comissão que elaborou o projeto de decreto de reestruturação da Polícia Civil do Estado de São Paulo, em 1976;
- membro da comissão Intersecretarial que efetuou estudos sobre a utilização das praias e legislação regulamentadora de seu uso, em 1977;
- membro da comissão que efetuou anteprojeto de lei sobre alterações na carreira de Delegado de Polícia, em 1977;
- membro das comissões que redigiram comentários de interesse policial sobre a Lei nº 6.416, de 1977, que alterou a legislação penal, processual penal e contravencional e sobre a Lei nº 6.636, de 1977 (Lei Antitóxico), em 1977;
- membro da comissão que redigiu o anteprojeto de Lei Complementar que reformulou o sistema de vencimentos da carreira de Delegado de Polícia, em 1979;
- presidente da Comissão Especial de Acesso na Carreira de Investigador de Polícia, em 1980;
- membro da comissão intersecretarial que estudou a possibilidade e conveniência de reinstalar o Presídio da Ilha Anchieta, em 1980;
- membro da comissão que propôs a reformulação do sistema disciplinar dos policias civis, em 1980;
- representante da Polícia Civil junto ao E. Conselho Penitenciário do Estado, de 1978/1981;
- co-redator do projeto de decreto que organizou a Polícia Civil, março/83;
- presidente da comissão do concurso de ingresso à carreira de Delegado de Polícia, em 1985;
- expositor em ciclo de debates sobre Juizados Especiais, promovido pela OAB – Seção São Paulo, em 1987;
- presidente da Comissão Especial que elaborou o anteprojeto da Lei Orgânica da Polícia Civil, prevista pela atual Constituição do Estado, em 1990;
- membro de diversas Comissões de Concurso Público para ingresso na carreira de Delegado de Polícia;
- presidente da comissão que elaborou projeto de decreto de modernização da Polícia Civil, em 2000/2001;
- membro da comissão de assistência judiciária da OAB/SP, em 2001.

Dr. Marco Antonio Desgualdo.
Período: Fevereiro de 1999 a Janeiro de 2007.
Delegado de Polícia Marco Antônio Desgualdo e sua história na Polícia Civil.
Com um curriculum de quase oito anos à frente da Delegacia Geral de Polícia, Marco Antonio Desgualdo, deixou para sempre marcado na história da Polícia Civil do Estado de São Paulo um período de grandes realizações, passando inclusive pelo primeiro centenário da Polícia Civil de Carreira.
Na área acadêmica, também faz por merecer. É professor da Academia de Polícia e ocupa uma das cadeiras na Academia de Ciências, Letras e Artes na Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. Foi Diretor da Academia de Polícia "Dr. Coriolano Nogueira Cobra".
Todo mérito conquistado ao longo de sua vida teve seu esforço. As quatro décadas de experiência policial deslancharam na carreira de escrivão de polícia e, em seguida, como investigador de polícia, quando atuou por dez anos nas Divisões de Crimes Contra o Patrimônio e Homicídios do DEIC. "Tenho muito orgulho de ter iniciado como investigador", é o que declara sempre. Em 1982, após concluir o curso de Direito do Largo de São Francisco, Universidade de São Paulo, passou no concurso para delegado de polícia.
Desde então, foi colecionando marcas de sucesso, elogios, títulos de cidadão em alguns municípios do Estado, inúmeras medalhas, além do titulo "O Policial do Mês". A carreira de delegado se iniciou como titular em distritos policiais da Capital, e prosseguiu com diversas titularidades nas delegacias de algumas Divisões do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Passou pela Divisão de Homicídios e Latrocínios antes de assumir a diretoria do DHPP, cargo que ocupou por três anos.
Da experiência em apuração de crimes dolosos contra a vida, foi levado a escrever a peça policial investigatória denominada "Recognição Visuográfica de Local de Crime", publicada no IBCCRIM e na Revista Arquivos da Polícia Civil, que trata do aprimoramento metódico da investigação. Tão importante é sua utilização nos inquéritos policiais, que atualmente é uma das grandes ferramentas de trabalho para os policiais que investigam crime contra a pessoa.
No resumo de sua trajetória como delegado geral, composta por desafios e vitórias, não se pode deixar de enfatizar seus feitos, entre os quais se destacam a desativação das carceragens nos distritos policiais da Capital; a reestruturação da Corregedoria; a informatização e modernização do Departamento de Inteligência Policial; a aquisição de novos equipamentos, armas, viaturas, munições entre tantos outros itens indispensáveis à atuação policial; a repressão ao tráfico de drogas, através de grandes operações e inovações no setor que possibilitaram muitos recordes; o aumento da elucidação de crimes contra a vida; a reforma estrutural e aprimoramento tecnológico do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt; as novas instalações de Delegacias Especializadas, como por exemplo, a inauguração de uma delegacia no Porto Internacional de Santos equipada com modernas lanchas; a aproximação dos distritos policiais, da Capital, da Grande São Paulo e do Interior com a comunidade através, inclusive, da criação das Delegacias Participativas, além da preocupação com o meio ambiente e os crimes fazendários; as transformações pedagógicas da Academia de Polícia "Dr. Coriolano Nogueira Cobra", como a integração do Curso Superior de Polícia com a Polícia Militar, inúmeros intercâmbios e a evolução do ensino policial com o desenvolvimento de novos cursos; o grande desempenho promovido pelo Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado, através de seus grupos especializados e de apoio; a implantação de novos projetos no Departamento Estadual de Trânsito, com a disponibilização de vários serviços via Web. Internamente, propiciou facilidade aos serviços de assistência médica e odontológica para policiais civis além de dar maior agilidade à infra-estrutura necessária para a administração dos recursos pessoais, materiais e de informática. Tudo isso com o apoio incondicional de sua esposa, Marina Desgualdo, que na época, como primeira dama da Polícia Civil, incansavelmente trabalhou e motivou os policiais civis nas campanhas do agasalho e tantas outras em parceria com o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, promovendo um intenso gesto de responsabilidade social.
Muitos foram os benefícios alcançados durante sua gestão.

Dr. Mário Jordão de Toledo Leme.
Período: Janeiro de 2007 a Setembro de 2007.
Dr. Mário Jordão de Toledo Leme atuou como Delegado Geral de Polícia no ano de 2007, quando também foi eleito presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil do Brasil. Trabalhou em diversos departamentos como o extinto Degran (Departamento Estadual das Delegacias Regionais de Polícia da Grande São Paulo), Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo) e Corregedoria da Polícia Civil.

Polícia Civil até a década de 60